terça-feira, 13 de dezembro de 2016

#PraCegoVer

Projeto Ação inclusiva – Maquete tátil




O objetivo geral do trabalho é promover a inclusão social de pessoas com deficiência visual no contexto esportivo e o objetivo específico é implantar em escolas públicas e particulares maquetes táteis que representam os locais onde acontecem as práticas esportivas e testar a eficácia da mesma como meio de aprendizagem, inclusão esportiva e social.
O resultado apresentou-se eficaz pois proporcionou aos alunos deficientes visuais a oportunidade de fácil aprendizagem e conhecimento do esporte futsal, pois ainda que o futebol seja um esporte de tradição em nosso país, os alunos não conheciam o futsal, mesmo tendo uma quadra na escola. Percebe-se então a necessidade de um conhecimento mais abrangente das práticas esportivas, para o incentivo ao esporte e atividade física como meio de desenvolvimento, pois existem diversos esportes de que podem ser adaptados de acordo com as limitações cognitivas e físicas do indivíduo e para que esse tenha acesso ao lazer e cultura garantindo seu direito como cidadão. O resultado do questionário comprovou a eficácia da maquete tátil, pois os alunos avaliaram em ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, onde ela foi classificada como ótima. O número da amostra não foi tão convincente devido aos cuidados éticos, pois os alunos são de menor idade e não puderam assinar o TCLE. Mas a intenção é continuar essa divulgação levando a mais escolas especializadas, particulares e públicas, mas devido ao prazo de entrega do trabalho não foi possível. Além do questionário perguntamos ao diretor da Instituição São Rafael e a uma das professoras, ambos deficientes visuais, o que acharam do projeto e nos foi respondido que o método de ensino é estimulante e de fácil aprendizagem, porque permitiu que o aluno tenha conhecimento das proporções físicas do local onde é praticado o esporte, assim como as regras do jogo e nos pediu que doássemos a maquete para a Instituição depois da divulgação da mesma. Começamos a divulgação prestando uma entrevista na Rádio Inconfidência, no programa Esportes sem Barreiras, o que já nos rendeu direcionamento de onde apresentá-la, inclusive o apresentador é deficiente visual e demonstrou muito interesse pelo projeto.




Fonte:
https://unibheducacaofisica.wordpress.com/2014/06/12/maquete-tatil/

segunda-feira, 21 de novembro de 2016



Acessibilidade e Inclusão

Sabemos que muitos são os tipos de acessibilidade arquitetônica que deverão ser implantados para poder atender aos mais diversos tipos de deficiência que cada pessoa possa ter.
Quando falamos em acessibilidade, logo pensamos em espaços físicos, visto que são muito importantes e talvez o primeiro passo para se poder começar à ter inclusão.
Ao aprofundarmos no assunto vemos que a acessibilidade é muito mais que apenas uma rampa, um telefone colocado mais baixo para cadeirante, ou qualquer outro tipo de adequação que se possa fazer.
As pessoas com deficiência tem que ter acesso à Educação, ter vida social igual a todo mundo, podendo ir ao teatro, ao shoping, ao museu, enfim, ter sua independência e ser respeitado nos seus limites e direitos.
Para haver inclusão de verdade, as pessoas com deficiência, seja ela qual for, têm que ser ouvidas, pois só elas podem dizer o que precisam para ter uma melhora em suas vidas.
Quanto mais cedo for feita a inclusão e a conscientização de todos, de uma forma geral, mais natural ela se tornará, inclusive, acredito num tempo muito em breve, que as acessibilidades de um modo geral ajudarão a todas as pessoas, tendo deficiência ou não, basta que as tenhamos em nosso dia-dia.
A melhor forma de entender as dificuldades enfrentadas por uma pessoa com deficiência, é tentar vivenciá-las por alguns instantes e com certeza aprenderemos que na verdade, essas dificuldades existem porque as pessoas com deficiência ainda não tem uma acessibilidade projetada para suas limitações.
#PraCegoVer


A imagem mostra uma mãe com carrinho de bebê, uma pessoa carregando mala, um senhor de idade e uma pessoa obesa, todas elas sem deficiência, mas com muitas dificuldades, se deparando com uma escada íngreme, contendo muitos degraus para subirem.
Essa imagem comprova que a acessibilidade e a inclusão é para TOD@S

 
ATIVIDADE AVALIATIVA -ESTUDO DE CASO


SEMANA IV


Ariela


No caso da Ariela, como podemos analisar o texto, o que houve de mais positivo, sem dúvida, foi o auxilio por conta própria, da professora e de alguns alunos com quem ela fazia amizade facilmente que a ajudavam diariamente tanto para copiar as lições da lousa, quanto para fazer provas, lendo ou discutindo as questões para poder resolvê-las.
As limitações encontradas por ela eram muitas, pois devido a baixa visão nem sempre conseguia copiar as lições, tendo sempre muito sacrifício e necessitando sempre de ajuda e boa vontade da professora ou de algum coleguinha que se dispusesse, inclusive muitas vezes levava cadernos para poder copiar as lições depois das aulas, o que se tornava muito cansativo.
Muita coisa poderia ser diferente e deixar sua vida um pouco menos difícil, como por exemplo, a oferta de materiais adaptados como o auxílio de ledores de texto no computador, pois a mesma não conseguia utilizar material ampliado com facilidade.


Cláudio


Nos relatos de Cláudio, o mais positivo foi já ter recebido na infância atendimento especializado na sala de recurso por ter baixa visão, aliado à sua persistência em aprender braille, mesmo sem ter sido nem convidado para tal, pois achavam que pelo fato dele enxergar um pouco, não iria aprender (fato esse totalmente equivocado) e depois um curso de informática ofertado pela escola, que o encantou e, segundo ele, hoje não consegue viver sem e também ter tido já no ensino regular na sala de recurso, atividade física com aulas de natação de forma adaptada.
Suas limitações eram muitas, pois com 16 anos ficou totalmente cego e conforme relato, era limitado até mesmo para as brincadeiras com os meninos, pois as mesmas se tornavam muito perigosas, fato esse, que na maioria das vezes ele nem se dava conta.
Tudo isso poderia ser diferente, tendo a inclusão com atendimento especializado, profissionais qualificados e conforme relatado no texto, Cláudio tem problemas com leitura, pois o que aprendeu foi como “xereta” e não de forma direcionada para o mesmo.
Nos dois casos, quanto aos tipos de apoio que deveriam ter, começaria pelo atendimento especializado, para que pudessem ter suas autonomias, isso só seria possível com a ajuda de profissionais qualificados para todos os tipos de situações necessárias, tanto pedagógicos, quanto psicológicos, incluindo-se principalmente as famílias dos mesmos, para dar continuidade no processo educativo inclusivo.
A inclusão tem que ser encarada em nosso dia a dia, cada um fazendo a sua parte, nos mais diversos lugares, respeitando e se educando cada vez mais.
Outro fato muito importante que devemos ressaltar é que quanto mais cedo o aluno que necessita de algum atendimento especializado for incluído, mais chance ele terá de se tornar um adulto muito bem instruído, formado em nível superior que saberá inclusive, como cobrar seus direitos perante à sociedade e autoridades governamentais principalmente.







RITA APARECIDA DOS SANTOS MOREIRA

TURMA 6
IFSP PARA TODO@S


Atividades da Semana 2


nomes:
"RITA APARECIDA DOS SANTOS MOREIRA" <rmoreira@ifsp.edu.br>,  "JULIA SOTTO-MAIOR BAYER" <julia.bayer@ifsp.edu.br>, "RITA SCHLINZ " <ritaschlinz@rocketmail.com>,"LUCIO CESAR DE MATTOS SERRANO" <luciocesar@ifsp.edu.br>, "RICARDO FERREIRA SANTOS" <ricardo.libras@ifsp.edu.br>, "ADILSON DE MELO POGGIATO" <poggiato@ifsp.edu.br>, "NUBIA NASCIMENTO" <nubianascimento@ifsp.edu.br>, "PAULO OSNI SILVERIO" <pauloosni@ifsp.edu.br>, "CIBELE SALES DA SILVA" <cibelesales@ifsp.edu.br>, "ANDREIA DE ALMEIDA" <andreiadealmeida@ifsp.edu.br>"MARIA APARECIDA BUENO FERREIRA" maria.bueno@ifsp.edu.br

Assunto: Atividade IFSP para Tod@s


Atividade: texto discursivo que contemple as questões tratadas nos capítulos dessa semana.

O Câmpus Suzano, no qual fazemos parte, não tem um PPP formalizado, o que nos impede de tratar sobres os aspectos relacionados a essa temática.
Sobre o AEE, o ideal seria adotar da mesma forma que outros Estados, como Bahia, Paraná e Santa Catarina estão fazendo: criando um código de vagas específico para um professor AEE, porém, na falta desse, a melhor saída é buscar profissionais em cada Câmpus que já tenha familiaridade na área, ou buscar pessoas interessadas e capacitar por meio de cursos e formação. O AEE deve estar ligado ao NAPNE. A Formação Inicial e Continuada deve seguir o proposto na lei: no mínimo 180 horas e mais atividades de campo. Suzano tem profissionais formado na área, mas ainda não realizou atividades de formação para servidores e estudantes na área da inclusão. Temos especialistas em LIBRAS e Educação Especial/ deficiência intelectual.
Temos servidores com conhecimento/disponibilidade para contribuir com a formação dos demais Câmpus ofertando tanto presencial como EaD.
O Câmpus tem curso de Licenciatura e há disciplina referentes à inclusão/Educação Inclusiva nos componentes curriculares, porém não há previsão de práticas docentes nessa área.
Sobre o atendimento começando pela chegada na guarita, passando pelo caminho a ser percorrido até a entrada do prédio temos apenas piso tátil nos corredores externos. Não há mapa tátil nem outros TAs para deficiência visual e auditiva. Todas as portas são amplas com acessibilidade para cadeirantes e em todos os blocos temos banheiros adaptados. O Câmpus é todo plano. O acesso à secretaria e à Coordenadoria Sociopedagógica e o atendimento para a matrícula é prejudicado por falta de adaptações arquitetônicas. Um aluno cadeirante tem dificuldade de ser atendido no balcão da secretaria e da CAE por conta da altura dos mesmos.
A saída do prédio até o ponto de ônibus é totalmente inadequada para qualquer pessoa: buracos, mato, pedras, lama. Para quem tem veículo próprio ofertamos vaga interna no estacionamento. Quem depende de transporte público é muito prejudicado.
         Em relação específica ao aluno surdo por enquanto não há um procedimento, pois somente no dia 03/10/20016 que o tradutor e intérprete de LIBRAS iniciará a sua atividade no Câmpus. Porém alguns funcionários já realizaram o curso básico e podem auxiliar o surdo no atendimento. Também o Câmpus possui um docente da disciplina Libras que tem a especialização em tradução e interpretação, que sempre está disposta a auxiliar a acessibilidade dos surdos.
Sobre a preparação para receber alunos com deficiência, além, do piso tátil, as outras medidas são pontuais para o atendimento. Houve, logo no início das atividades no Câmpus, conversa com o serviço sócio pedagógico, coordenação e curso e equipe terceirizada para otimizar o atendimento de um aluno cadeirante, mas após esse período não foi traçada nenhuma outra estratégia específica, apenas pontual.
5. Sobre as formas de comunicação utilizadas, elas não são acessíveis a todos os estudantes, com e sem deficiência o Câmpus deve implementar várias medidas, pensando inclusive em alunos não previstos no capítulo como: prova oral para estudantes com deficiência visual e disléxicos, mapa tátil ou sonoro para localização e demais elementos. O site do Câmpus já é acessível desde 2014, seguindo os padrões da Reitoria. O responsável pela página conhece o eMAG e há essa preocupação com a acessibilidade da página. Existe uma rotina de verificação semestral.
O Câmpus conta com web rádio e não contém ferramentas que permitam o acompanhamento pelos usuários com deficiência, ainda está em construção pelos responsáveis.
Nos processos de compras de livros para a Biblioteca, não há o impedimento de participação de editoras que não ofertem sua produção também em formatos acessíveis

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Meu nome é Rita Aparecida dos Santos Moreira, auxiliar em Administração, atuo na CAE do Campus Suzano e tenho três anos de Instituto Federal.
Iniciei na reitoria em 2014, onde permaneci por um ano sendo responsável pela emissão de portarias de CDs e FGs, depois fui removida para Suzano onde vou completar dois anos.
Minha vivência com uma pessoa deficiente na infância foi muito marcante por ter um primo com paralisia infantil, então desde pequena aquela situação era muito comum para todos nós que convivíamos no mesmo local brincando e também ajudando.
Na vida escolar o que mais lembro é de uma aluna que era epilética e desmaiava muitas vezes durante o dia, necessitando também que sempre tivesse alguém do lado dela para poder ajudar.
Atualmente temos alguns alunos com deficiência aqui no nosso campus e tudo flui de maneira muito tranquila e normal, com muito respeito.
Na minha opinião é tudo uma questão de se educar desde cedo, para tornar a situação a mais comum possível, tanto para quem tenha deficiência tendo suas limitações respeitadas, quanto as que não tenha deficiência, ajudando para poder tornar  ambas com mais qualidade de vida.